sábado, 21 de maio de 2011

burning man


A foto acima foi a vencedora do World Press Photo Contest 2011, o maior prêmio de fotografia de imprensa do mundo. A foto, tirada por Péter Lakatos, flagra o momento em que um homem, não obstante em atear fogo a si mesmo, ainda pula da ponte Szabadság (sóbódshag) para o rio Danúbio. Os motivos pelos quais o homem cometeu suicídio não são conhecidos.

Ah, sim, um detalhe: essa ponte fica na minha rua a uns 250 metros da porta do meu prédio. Das 7 pontes da cidade, não por acaso é a minha favorita. Abaixo, pode-se vê-la sem quando não há lunáticos suicidas praticando saltos ornamentais:

Moral da estória: meu apartmento é uma porcaria, mas fica num lugar lindão!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

sigo incendiando bem contente e feliz

Budapeste é uma cidade com uma vida cultural/boêmia incrível. Há sempre o que se fazer, coisas a se ver, concertos de todo o tipo, restaurantes ótimos e tudo a preços acessíveis. Até as baladas são quase sempre gratuitas e, quando não o são, o preço da entrada dificilmente ultrapassa os dé real que você pagaria pro flanelinha no Brasil.

No entanto, tudo tem seu lado negativo. Na Hungria, isso se traduz na maldita fumaça de cigarro que permeia todos os estabelecimentos comerciais. Aqui não dá pra entrar em um lugar e esperar que o cheirinho de lavanda do seu amaciante continue por muito tempo na sua roupa. E você, detestavelmente, acaba por se tornar um fumante passivo crônico.

Na europa, o número de fumantes é bem maior do que no Brasil (algo em torno de 16%). Na Hungria isso é ainda agravado pelo fato de que o cigarro é muito mais barato do que se comparado aos demais países da União Européia, chegando o percentual de fumantes a 50% entre os homens.

Ouvi dizer que tentaram fazer um lei à-la-Serra por aqui, mas que não vingou. Ao invés, a partir de janeiro passou a vigorar uma outra lei em que fica proibido fumar nos pontos de ônibus/tram que, por sinal são ao ar livre (?!?!). Fumar em ambiente fechado com teto baixinho tudo bem, mas no ponto na rua não. Se alguem entender a lógica, por favor me explique.

Então, o que fazer? Talvez achar algum político chato de galocha pra fazer essa lei passar, tipo o Serra mesmo... Nossa! Como pude dizer isso??? Deve ser a raiva falando mais alto... Mas, pensando bem, não seria má idéia. Exportar o Serra pra Hungria seria sem dúvida uma benesse para o Brasil. Fora isso, ele ficaria pertinho da Transilvânia, sua terra natal.

Creio que essa é uma iniciativa válida na qual todos sairiam ganhando, à exceção dos húngaros. Mas, por favor, esperem eu voltar para o Brasil. Ainda prefiro aspirar alcatrão do que correr o risco de trombar com o Serra na rua...

Ajude a acabar com o ostracismo político do nosso amigo Serra. Vamos mandar ele pra Hungria ou pra Transilvânia, o que dá na mesma, já que pros nacionalistas húngaros é tudo a mesma merda. Adira a essa campanha!