segunda-feira, 25 de abril de 2011

o carro na frente dos bois

Parece que os húngaros estão em uma competição pra ver o quão mais diferente é a sociedade deles das demais. Fala sério, pra que fazer que nem todo o resto do mundo civilizado? É demasiado chato. Por exemplo, pra que ter um nome e sobrenome, assim, simples, fácil? Não, não, não, os húngaros tem que inventar moda.

Sendo assim, os nomes húngaros vêm ao contrário. O primeiro nome é, na verdade, o sobrenome, e o segundo nome é o nome próprio. Sendo assim, Fulano Detal aqui é Detal Fulano. Num exemplo prático, João da Silva se transforma em Kovács (Silva) János (João), pronunciados Côvatch Iánosh. Se o nome de solteira da esposa do João for Szabó Erszébet, ela pode adotar o nome Kovácsné Szabó Erszébet, e por aí vai.

Até aí tudo bem (ou não). O problema é que alguns húngaros decidiram adotar informalmente a formação utilizada pelos outros países. E como os nomes são, em muitos casos, bem bizarros distintos daqueles com os quais estamos acostumados, fica difícil saber o que é nome e o que é sobrenome, quem tem nome ao contrário e quem não tem. Ou seja, é uma zona.

Entendeu? É, eu também não.


Ass: Krósztá Vilmos

E olha que meu nome em húngaro é o nome de uma famosa marca de pálinka, a aguardente local. Coincidência?!

2 comentários:

  1. Eta povinho complicado! De agora em diante te chamarei de Vilmos, ok?

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  2. Coincidência não existe, haja vista a "maravilha" que foi o jogo esse fim de semana! você já deve ter lido algo sobre...
    Mudando de assunto, posso fazer encomenda nesse blog?
    Que tal um próximo post sobre a música pop hungara ou melhor, sobre a musica "brega" hungara se é que isso existe.
    Bejo

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