
O objetivo deste pequeno espaço é compartilhar experiências, opiniões, críticas, curiosidades, ou só besteiras durante o tempo em que eu estiver em Budapeste. Este blog assim como seu dono, vai passar perrengue por causa do frio, se perder em ruas de nomes confusos por falta de um senso de direção aguçado, pegar metro velho com risco de contrair tétano e se sentir frustrado por conseguir falar nem um “meu nome é” em húngaro. E você, caro visitante, vai ficar aí, lendo de camarote.
Sim, legal, mas como diabos vim parar na Hungria? Bom, depois de 4 anos estudando economia, juntei minha trouxinha e decidi me vender ao Kapital. Dessa forma arranjei um estágio durante um ano na Nokia em Budapeste, por intermédio da onipresente Aiesec.
Não tardei a descobrir que vender minha mais-valia por um salário de estagiário não é lá dos negócios mais lucrativos a um recém-formado, ainda mais em um país ex-comunista com uma moeda desvalorizada. Marx tinha razão, afinal. Porém, contudo, entretando e todavia, o saldo final é mais do que positivo (se é que isso é possível) por um simples e único motivo: eu estou morando em Budapeste!
Viver aqui é uma experiência fantástica. Cidade lindíssima e fácil de se locomover, tem todas as facilidades de um capital européia a preços acessíveis. É uma metropole jovem, alternativa, cheia de atividades, aonde só fica em casa bundando quem quer. Tem aspectos negativos, é claro, como o idioma espinhoso e o frio temperado do inverno. Mas como pra tudo na vida tem remédio, os húngaros falam (relativamente) bem inglês e, ao que dizem, o verão é quente pra burro. Ou, como já dizia meu amigo Brian, "always look on the bright side of life". Afinal, este vai ser (e já está sendo) um ano ótimo. Obrigado por partilha-lo comigo.
E aproveitando, eu apresento a verdadeira Rapsódia Húngara, de Ferenc Liszt, interpretada por Tom Cat & Jerry Mouse:
Bárbaro ter colocado o Tom & Jerry aqui :)
ResponderExcluirMuito legal. Continue postando suas impressões da Hungria
ResponderExcluirOi Guilherme
ResponderExcluirDe quebra eu também aproveitei muito as suas bem homoradas observações. Eleninha
Oi, Primo! vou segui-lo em Budapeste pelas suas palavras. Grande abraço da Malu!
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